Hey, Pockets!
Aqui é a Evelyn e eu venho aqui para “tietar” a inspiradora Djamila Ribeiro e sua obra que fala de perto, direto com a carne, sobre a pele, com a vivência de uma mulher preta. Certa vez ouvi dizer que “quando uma mulher negra morre, uma biblioteca tem fim por meio do fogo”, ler “Quem Tem Medo do Feminismo Negro?” me fez notar que a mulher negra não precisa morrer para uma biblioteca ser lambida pelo fogo; basta cercear seus pensamentos, calar sua voz e deslegitimar sua luta. E somos mortas que respiram diariamente, porém lá estaremos de pé amanhã, para resistir ao fogo, ao silêncio, à violência. Djamila escancara as feridas, dando voz aos crivos sociais, sem medo de se comprometer, se expor, muito menos sangrar as dores e vulnerabilidades das mulheres negras.