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A Bibliotecária Dos Livros Queimados de Brianna Labuskes

Hello Queridos Pockets!!! Como vão? Espero que super bem, nosso tema hoje é a segunda guerra mundial e os livros. Esta obra é uma homenagem ao “Council of Books In Wartime”. Estamos falando de “A Bibliotecária Dos Livros Queimados” de Brianna Labuskes, da @harpercollinsbrasil e @taglivros.

“Council of Books In Wartime”, que em tradução direta significa: Conselho de Livros em Tempo de Guerra, foi uma organização americana sem fins lucrativos fundada por livreiros , editores, bibliotecários, autores e outros, na primavera de 1942, cujo lema era canalizar o uso de livros como "armas na guerra de ideias ".

Promovia o uso de livros para influenciar o pensamento do povo americano em relação à Segunda Guerra Mundial , para construir e manter a vontade de vencer, para expor a verdadeira natureza do inimigo, para disseminar informações técnicas, para proporcionar doses de prazer, relaxamento e inspiração, e para esclarecer os objetivos da guerra e os problemas da paz. Iniciei esta leitura com o encantamento em saber mais sobre esta temática que me atrai há anos, não tinha nenhuma ideia de como estas três histórias iriam se unir e muito menos o que elas me revelariam, mas vou dizer é um conteúdo estupendo.

As curiosidades históricas que este livro nos entrega várias são bárbaras, tal qual os livros ASE (Armed Service Editions), ainda não tinha conseguido aprofundar este assunto, eu tinha ciência de que alguns soldados tiveram acesso a livros durante a guerra, porém não fazia ideia de tudo o que foi necessário para colocar esses tesouros nas mãos deles, e muito menos as custas de...Entendemos mais de perto a censura e o motivo e porque dela, porque o “Terceiro Império” abominava a disseminação de tais brochuras.

Este livro é contado através de três pontos de vista, três mulheres, três anos diferentes, os destinos delas irão se estreitar as reunindo, mudando-as para sempre. Acompanhamos a Segunda Guerra Mundial, o início, o meio e o fim, através de: Althea James, Hannah Brecht e Vivian Childs, nos anos de 1933, 1936 e 1944 respectivamente.

“Não conseguimos parar os indivíduos que leem para um único propósito, mas podemos impedir a tir@nia, os ditad0res, que tentam impor seus métodos cruéis a outros...”
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🇩🇪Berlim 1933 – Althea James, uma escritora norte-americana está encantada como gosto do sucesso de seu romance de estreia. Recebe um convite do próprio Joseph Goebbels para participar de um programa de intercâmbio cultural na Alemanha. Está orgulhosa, logo ela uma moça de uma cidade pequena no Maine, é uma honra ir a Berlim. Althea conhece uma belíssima mulher que promete mostrar-lhe a verdadeira Berlim, e fica atraída por um grupo de resistentes que a fazem questionar tudo o que sabe sobre os seus anfitriões – e o que é pior sobre si mesma.

Paris 1936 . Hannah Brecht foge de Berlim para Paris, porém logo se decepciona ao descobrir que a cidade Luz não é o que representa, a cidade é um refúgio do @ntissemitismo e dos simpatizantes n@ist@s que ela pensava ter deixado em seu passado. Atormentada pela traição que impusera a sua família, a destruindo, Hannah se dedica ao trabalho na Biblioteca Alemã dos Livros Queimados. Através das armas silenciosas que são os livros, acredita piamente que pode ajudar a combater a onda de f@scismo que cresce horrivelmente em toda a Europa, tentando assim apagar um pouco dos seus erros. Porém quando uma amiga querida decide que as ações falarão mais alto que as palavras, Hannah terá que decidir entre viver ou morrer.

Nova York 1944 – Vivian Childs, viúva de Edward, seu marido foi morto lutando contra os n@zistas, ela agora traça uma meta: impedir as tentativas de um poderoso senador de censurar os AES (Armed Service Editions). Ela sabe o quanto eles significam para os homens através das cartas que recebe, incluindo a última que carrega consigo, a que recebeu de Edward. Ela também tem ciência que a única forma de vencer esta batalha é ir contra tudo o senador prega através das propagandas mentirosas. Ninguém imagina o que esta mulher reclusa e misteriosa que cuida da Biblioteca Americana de Livros Banidos pelos N@zistas, no Brooklyn é capaz de fazer.

À medida que Viv, sem saber, leva a sua luta contra a censura aos segredos do passado recente, os destinos destas três mulheres irão convergir, mudando-as para sempre.

Estas três mulheres deste romance ao mesmo tempo que são vulneráveis, são gigantes e intrigantes, elas nesta teia da vida onde há: perda, amor, família, amizade, sacrifício, coragem, segredos, engano, traição, opressão, resistência e sobrevivência, nos demonstram através de uma história real, o poder e a importância da palavra escrita para elevar e fornecer esperança mesmo nas situações mais horríveis e cruéis deste período que assolou o mundo.

Estes queridos é um verdadeiro romance histórico inesquecível, uma história de amor sublime e um testemunho verídico da beleza, do poder e da bondade do poder dos livros.

Super indico para aqueles que gostam de obras que falem de livros e a segunda guerra mundial!!!

Beijocas e inté a próxima!



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