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A Sapatilha que Mudou Meu Mundo”. Ingrid Silva

Hello Pockets, hoje comemoramos o Dia Mundial da Dança, esta data foi escolhida em homenagem a data de nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), um mestre do balé francês.

Noverre foi bailarino e professor de balé, e ficou conhecido por ter escrito uma das obras sobre a dança mais importantes da história: “Lettres sur La Danse” ou “As Cartas Sobre a Dança”, em português.

Para demonstrar todo o meu respeito a todos os grandes nomes e também enaltecer o quanto a dança está presente na literatura, escolhi uma obra da @globolivros de @ingridsilva : “A Sapatilha que Mudou Meu Mundo”. Ingrid Silva, a bailarina brasileira que se tornou conhecida mundialmente ao pintar as sapatilhas com a cor da sua pele, nascida no subúrbio carioca, hoje está em um dos maiores postos do balé mundial.

Aos 8 anos, conseguiu uma vaga em um projeto social: " Dançando pra não dançar" que levava aulas de balé para as comunidades carentes do Rio de Janeiro e nunca mais parou de dançar.

Bethânia Gomes, primeira negra brasileira a ser primeira bailarina na Dance Theatre of Harlem incentivou Ingrid a fazer um teste, passou para um curso de verão e partiu para NY. Como o balé nasceu na Europa e foi idealizado predominantemente por pessoas brancas, as sapatilhas rosas sempre foram adotadas como um padrão, então Ingrid decidiu pintar os próprios calçados e passou onze anos fazendo isso, até conquistar sapatilhas fabricadas com a cor da sua pele.

“O que as pessoas às vezes não entendem é que a sapatilha e a meia-calça não combinam com o figurino, elas são a continuação da pele da pessoa(…) Então quando eu cheguei no Dance Theatre of Harlem eu lembro que uma amiga minha me ensinou a pintar minha sapatilha e aí sabe quando você se reconhece pela primeira vez numa coisa que é sua?”

Um ano após a transformação estrutural que causou, um par das sapatilhas que Ingrid pintava virou peça do Museu Nacional de Arte Africana Smithsonian, nos Estados Unidos. Em meio aos preconceitos, e inúmeros obstáculos, ela é um exemplo, uma vencedora, e nos apresenta nestas 170 páginas sua magnífica trajetória.

“A dança conseguiu motivar meu irmão e eu e nos levar a outras áreas que nos fizeram crescer não só como profissionais, mas como seres humanos”.

“[…] Este livro não fala apenas sobre balé. Ele relata a minha vida, o que me levou a ser essa mulher que, hoje, não tem dúvidas sobre a sua importância, sobre o seu lugar no mundo”.

Esta obra nos inspira e nos mostra que sonhos são possíveis, e como devemos nos aceitar de verdade.
Super indico a vocês esta leitura prazerosa, sintam o ritmo , os passos, somados a paixão e ao grande amor carregado na alma de quem dança.
Beijocas e inté a próxima.



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