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Caninos Brancos - Jack London

Oi pessoal!!!
Hoje vamos trazer um pouco de um livro que foi indicado por outro livro. Durante a leitura de “Quão bela e brutal é a vida” a autora Cory Anderson menciona o livro “Caninos Brancos” e sua lei:
“A vida vivia da vida. Havia os que comiam e os que eram comidos. A lei era: COMER OU SER COMIDO.”
Está lei é mencionada pelo pai de Jack no livro de Cory e foi o que me despertou a curiosidade de ler a obra.
Publicado em 1906 pelo autor Jack London, e traduzido por Monteiro Lobato para o português, o livro conta a vida de um Lobo (1/4 cachorro), que nasce livre e acaba dividido entre seu instinto selvagem e subserviências aos homens, visto pelo lobo como deuses.
A história do lobo se inicia antes mesmo de seu nascimento, contando um pouco da vida da loba Kiche e do Lobo Caolho. O lobinho nasce com um pouco da ancestralidade de cão de sua mãe, mas com toda a aparecia física de seu pai lobo, Caolho.
“Ele era diferente dos irmãos e irmãs. O pelo dos outros já traía o matiz avermelhado herdado da mãe, a loba, enquanto apenas ele, nesse particular, puxara ao pai. Era o único filhote cinza da ninhada. Tinha se reproduzido fiel à pura estirpe dos lobos – na verdade, ele se reproduzira fiel, fisicamente, ao velho Caolho, (...)”
O livro é narrado na terceira pessoa, por um narrador onisciente, que conhece o lobo é seus sentimentos em relação ao meio que o cerca. Apesar de ser considerado um livro infantil a história consegue prender a vários públicos com sua narrativa envolvente, que apresenta um lobo aprendendo com o meio a como se comportar e também mostrando como a forma como tratamos os animais reflete em seu comportamento.
“O seu legado hereditário era uma matéria de vida que podia ser comparada com a argila. Possuía muitas possibilidades, era capaz de ser modelada em muitas formas diferentes. O meio ambiente serviu para modelar a argila, dar-lhe uma forma particular.”
Do momento do resgate por Weedon Scott, vemos uma mudança no lobo e o reforço do autor para demonstrar que o meio molda o caráter, percebemos muitas mudanças no lobo.

Muitos dos eventos narrados no livro parecem ter saído diretamente das experiencias vividas pelo próprio autor que alegava "você sabe, expressar, para mim, é mais fácil que inventar", ou seja, ele se inspirava em narrar sobre o que leu ou o que viveu.
Em 1991 o livro recebeu uma adaptação para as telas, que se inicia no resgate do lobo de seu cruel atual proprietário Beauty Smith por Jack Conroy, um órfão que chega ao Alasca durante a corrida pelo ouro, recebendo inclusive uma continuação em 1994, produzidos pela Walt Disney Pictures.

Em 2018 foi lançada também uma animação francesa inspirada no livro, Croc-Blanc, dirigido por Alexandre Espigares, o filme estreou no Festival de Cinema de Sundance e está disponível na Netflix.
Minha experiência com a obra foi por meio da plataforma Biblion no formato de áudio livro narrado por Sidney Ferreira, e foi muito boa, a narração excelente e você também pode experimentar de forma gratuita acessando o app e fazendo o empréstimo da obra.

Agora me conta se você também já lei algum livro indicado por livro?

¡besos, hasta luego!



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