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NÃO VAMOS NOS ESQUECER


Quando somos acusados de alguma coisa, o mínimo a se fazer é averiguar para não deixar dúvidas da idoneidade. Se for acusado de subtrair algum pertence de colegas de trabalho, meu coordenador vai procurar saber, olhar em meu armário, meus escaninhos e todos os lugares possíveis. Se não tiver culpa vou querer que investiguem para comprovar minha inocência. É assim com todas as pessoas de bem.
Por que estou falando disso?
Pois bem, em 02 de Agosto de 2017 a Câmara dos deputados votou parecer do relator Paulo Abi - Ackel (PSDB) em que se deveria investigar ou não o Presidente da República Michel Temer (PMDB) quanto às denúncias do suposto recebimento de propina e outras acusações de favorecimento ilícito. O relator votou pelo arquivamento contrariando um parecer anterior de Sérgio Zveiter (PMDB) do próprio partido do presidente que pedia a investigação.
O quê que a Câmara fez? Votaram pela não investigação. Argumentaram que esta não era hora, pois o país precisa votar as reformas necessárias para o desenvolvimento e recuperar taxa de crescimento do país.
Não leitores. Ninguém está pensando em melhoras para o país. Só em melhoras para seu bem estar.

Semanas antes da votação em plenário o presidente liberou emendas parlamentares para os nobres deputados. Emendas que desde a época do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) estavam retidas. As emendas parlamentares são verbas que os deputados usam em suas bases eleitorais como municípios e estados em que são votados para compra de ambulâncias, aplicar em postos de saúde, operação tapa buraco, verbas escolares. E em 2018 é ano de eleição. Ninguém quer perder a boquinha né. Você vota pela não investigação e eu libero as verbas OK.
Mas o governo não queria correr riscos de traições na base aliada e resolveu agradar a maior bancada do Congresso: os ruralistas. Os ruralistas estão no Congresso desde a época do Império. São agricultores, fazendeiros, pecuaristas... O governo abriu mão de mais de 10 bilhões de dívidas dos ruralistas com relação ao FUNRURAL, que é um fundo de assistência ao trabalhador rural, que auxilia na aposentadoria dos trabalhadores rurais. Na Câmara são 120 deputados que se declaram ruralistas e tem outros que são ruralistas e não declaram. Portanto juntando tudo pode se chegar a 200 deputados. Quem com essas benesses não ficariam ao lado do governo?
O governo distribui dinheiro e verbas para não ser investigado, um dinheiro legal por sinal, por medida provisória como manda a lei. É compra de votos autorizadas, carimbadas, legalizadas. É legal, mas imoral.
Se o presidente não tem nada a esconder, por que não deixa investigar? Ora que se investigue, abra suas gavetas, seus escaninhos, que averigue seus rendimentos, ligações e se não for comprovado nada saí de alma lavada, coma honra renovada.
Quem distribui benesses assim para agradar apaniguados políticos algum interesse escuso tem. E não adianta PT e PC do B baterem no peito e falar que votaram pela investigação, arrotar compromisso com a sociedade. Esses partidos só votaram contra o governo porque estão magoados por terem sidos apeados do poder, acusam o presidente de golpe, de ter tomado o poder. Não votaram pensando no povo, votaram pensando neles mesmo, somente neles.
O Congresso perdeu uma chance enorme de limpar a sua imagem, de ser admirado pelo povo.
Enquanto o governo dá benefícios a deputados o povo segue sem emprego, sem educação, sem saúde, sem segurança. As reformas essenciais para o país não são discutidas. Elegemos um Congresso para votar benefícios para eles.
Vamos cobrar nas próximas eleições, vamos limpar esse governo, esse congresso de pessoas que não representam seu povo, seu eleitor.

VAMOS MEU POVO!!!!

“Os idiotas vão tomar o conta do mundo; não pela capacidade, mas pela quantidade. Eles são muitos” 
Nélson Rodrigues

                                              










08/2017

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