Looking For Anything Specific?

ULTIMAS POSTAGENS

O inverno de Sokcho de Elisa Shua Dusapin


Hello Pockets, este ano resolvi participar do maior número de desafios possíveis, para além de sair da zona de conforto, aumentar ainda mais minha meta de leitura.

Sendo assim trago para vocês minha segunda escolha do Challenge Literário, 2.023, muito bem organizado pela miga @carolnery, minha segunda escolha: “O inverno de Sokcho” de Elisa Shua Dusapin.
Neste livro os sentimentos e as sensações são latentes somos transportados para Sokcho, na Coreia do Sul, uma cidade famosa pelos banhos termais e pelo parque natural de Seoraksan, a título de curiosidade o local foi designado como Parque de Preservação da Biosfera em 1.982 devido as várias espécies raras e a diversidade climática, ali encontramos mais de 2.000 espécies de animais e as mais diversas temperaturas.

Nossa narradora trabalha em uma pensão, e é através do seu olhar que percorreremos cada uma destas maravylyndas 150 páginas.

“Sokcho só fazia esperar. Os turistas, os barcos, os homens, o retorno da primavera”.
“O vento dispersava as nuvens sobre o asfalto. Fim do dia. De cada lado da estrada, carcaças de cidades. Papelões, plásticos, toldos azuis. A província de Gangwon tinha sido esquecida pela urbanização do país depois da guerra”.
Esta obra relata com tamanha simplicidade as sensações da protagonista e nossa narradora quanto aos sentimentos que a estão momentaneamente arrebatando que e impossível larga-la.

A admiração latente que a visita por um homem mais velho, um quadrinista francês que se hospeda na pousada com a intenção de trabalhar por algumas semanas com tranquilidade, faz com que suas expressões sejam carregadas de emoções e nos atinge em cheio.
Faz frio em Sokcho, os pequenos detalhes do cotidiano é o que nos faz apaixonar pela história, neva e chove também.
“Ele jamais conheceria Sokcho como eu. Não era possível querer conhecê-la sem ter nascido nela, sem ter vivido seu inverno, seus odores, seu polvo. Sua solidão. ”
Penso que inclusive por estar acostumada a solidão de estar ali, ou morar ali que a atração pelo francês se acentua, um cara com gostos peculiares por tintas e papéis e que pasmem chega a inclusive a degluti-los ao desenhar. Durante a narrativa da garota, nos deparamos com citações de Maupassant, é apaixonada por literatura e faz comparações bem interessantes quando coloca para o Francês que lia com coração e que naquele momento lia com o cérebro. Isso me deixou intrigada eu por exemplo sempre leio com o coração...

Enfim é uma obra delicada, o requinte existente na sua singeleza deixa o livro glamoroso e elegante.
Super indico a leitura.

Beijocas e inté a próxima.




Nenhum comentário:

Postar um comentário

© Cultura Pocket - desde 2017 | Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento por: Linezzer Design | Tecnologia do Blogger.
imagem-logo