Holly - Stephen King

Queridos Pockets, e lá vamos nós para mais de Haloween, mais um do amado “King”, estou falando de “Holly”.

Sabia que amaria este livro logo quando foi anunciado pela amada @editorasuma seu lançamento, porque nossa protagonista, “Holly Gibney”, apareceu pela primeira vez em outro livro do mestre que amooooo sem medidas: “Mr. Mercedes”, mesmo não tendo um papel de destaque, era coadjuvante, foi simpatia à primeira vista.

Holly agora é o destaque, ganhou um exemplar para chamar de seu, e isso é perfeitooooo, bem vamos a história, para quem ainda não leu os outros livros em que ela figura, vamos as apresentações: ela possui uma agência e investigações: “Achados e Perdidos”, possui um sócio Pete.

Esta obra se passa durante a pandemia, estamos em 2021, quando chegam as vacinas, as mortes eram inúmeras, e mesmo assim muitos declinavam de tomá-las, entre estas pessoas estava Charlotte, genitora de Holly, ela falece internada. Holly, apesar do relacionamento tumultuado com sua mãe, encontra-se devastada, observamos isso durante o velório, ela nem consegue trabalhar e fecha temporariamente a agencia, porque Pete também está doente. 

Apesar do luto, muitas pessoas a indicam, e um caso está premente, várias mensagens solicitam seus serviços, elas são enviadas por Penny Dahl, Bonnie sua filha se encontra desparecida. Este caso que é aceito claro fará com que Holly volte a um passado sombrio, no ano de 2012, o caso o de Jorge Castro, um professor universitário que foi sequestrado.

Amo estes livros de King truncados, não há necessidade de linearidade, todos que ali se encontram são necessários independente da data, todas estas pessoas desaparecidas têm relação, há um padrão do modo como tudo se efetiva, apesar deles: Jorge Castro, Cary Dressler, Elle Craslow, Peter Steinamn e Bonnie Dahl, não ter ligação nenhuma entre as vítimas.

“Às vezes o universo joga uma corda para você.”

Observar como Holly lida com a dor foi fascinante, nos demonstra que não importa o quão forte, estranho ou complicado alguém seja por fora, um sofrimento latente como ela estava enfrentando afeta a todos até certo ponto, todos temos limite, e temos que separar a linha tênue que nos divide da loucura e da sanidade, mesmo que muitos neguem veemente, ou mesmo digam que nunca tiveram um acesso de raiva ou um surto, sabemos o quanto isso é uma inverdade.

Temos vários temas abordados por King: homofobia, COVID-19 e seus resquícios, canib@lismo, racismo, assédio sexual, estupr0, abort0, CA, e Alzheimer, violência, além do grito que tentamos sufocar quanto a culpabilidade da política ao fechar os olhos quanto ao alastrar desta pandemia que nos arrancou os entes queridos.

Durante a leitura tomamos um ranço por dois personagens em especial que nem vou adiantar os nomes dele, para não estragar a leitura de vocês, mas eles nos enojam tanto, que ficamos pensando como dois seres que se intitulam humanos pode ser tão @squerosos, ao ponto de acharmos que se eles morressem seria tanto melhor?

Pessus, vou ficando por aqui indicando este espetáculo de livro a vocês, como fã preciso indicá-lo e com força a várias pessoas porque o Rei é estupendo, me faltam adjetivos para qualificá-lo a contento.

Se quiserem conhecer mais sobre Holly, abaixo deixamos para vocês a sequência dos outros livros que a encontrarão:

1. "Mr. Mercedes" (Trilogia Bill Hodges)

2. "Achados e Perdidos" (Trilogia Bill Hodges)

3. "Ultimo Turno" (Trilogia Bill Hodges)

4. "Outisider"

5. Conto " Com Sangue" ( Livro: "Com Sangue")

6. "Holly"

Beijocas e inté a próxima.